Jornal do Brasil
Felipe Gelani *
Mesmo com todas as denúncias que associam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva às investigações da Operação Lava Jato, ele continua ampliando sua liderança nas pesquisas para a eleição à Presidência em 2018. É o que aponta a última pesquisa Datafolha divulgada neste domingo (30). O outro grande destaque da pesquisa é a ascensão de Jair Bolsonaro (PSC-RJ), que já aparece em segundo lugar na disputa.
Segundo o professor do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ, Paulo Baía, a
presença dos dois políticos em destaque na pesquisa aponta para a radicalização do cenário político. Caso os dois políticos venham a disputar um eventual segundo turno nas eleições de 2018, "veríamos uma radicalização do debate, pois são dois extremos do espectro político”.
Para Paulo Baía, “a ascensão de Bolsonaro se dá pela crise ética na política nacional. As pessoas não se sentem representadas pelos nomes que são tradicionais na política. Vai além de diferenças ideológicas”, diz, acrescentando: “Apesar de já estar há tempos na política, Bolsonaro é um nome novo postulando um novo cargo, enquanto que os tucanos Aécio [Neves] e [Geraldo] Alckmin já passaram por um desgaste, como governadores e com as acusações. É um desgaste que afeta todos os nomes tradicionais”, complementou.
Felipe Gelani *
Mesmo com todas as denúncias que associam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva às investigações da Operação Lava Jato, ele continua ampliando sua liderança nas pesquisas para a eleição à Presidência em 2018. É o que aponta a última pesquisa Datafolha divulgada neste domingo (30). O outro grande destaque da pesquisa é a ascensão de Jair Bolsonaro (PSC-RJ), que já aparece em segundo lugar na disputa.
Segundo o professor do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ, Paulo Baía, a
presença dos dois políticos em destaque na pesquisa aponta para a radicalização do cenário político. Caso os dois políticos venham a disputar um eventual segundo turno nas eleições de 2018, "veríamos uma radicalização do debate, pois são dois extremos do espectro político”.
Para Paulo Baía, “a ascensão de Bolsonaro se dá pela crise ética na política nacional. As pessoas não se sentem representadas pelos nomes que são tradicionais na política. Vai além de diferenças ideológicas”, diz, acrescentando: “Apesar de já estar há tempos na política, Bolsonaro é um nome novo postulando um novo cargo, enquanto que os tucanos Aécio [Neves] e [Geraldo] Alckmin já passaram por um desgaste, como governadores e com as acusações. É um desgaste que afeta todos os nomes tradicionais”, complementou.