O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), anunciou no início da noite desta quarta-feira (2), em entrevista coletiva, que abrirá o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
O anúncio será publicado nesta quinta-feira (3) no Diário Oficial legislativo. O pedido aceito é o protocolado pelos advogados Hélio Bicudo, Miguel Reale Junior e Janaína Paschoal e se baseia no relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), que reprovou as contas de 2014.
Durante a entrevista, o presidente da Câmara disse que a motivação não era política, mas de natureza técnica, baseada nas pedaladas fiscais do governo federal.
O Congresso Nacional, contudo, aprovava no momento da entrevista de Cunha a meta fiscal que permite fechar o ano de 2015 com déficit sem incorrer no crime de responsabilidade fiscal.
Também nesta quarta-feira, os três deputados petistas que têm assento no Conselho de Ética anunciaram mais cedo que votarão contra o peemedebista, que enfrenta no órgão processo de cassação de mandato por quebra de decoro parlamentar.
Fontes na Câmara afirmaram que Eduardo Cunha recebeu parlamentares da oposição logo após o anúncio do PT. Os deputados argumentaram que só restava ao presidente da Câmara anunciar a abertura, já que a derrota no Conselho de Ética poderia precipitar uma ação conjunta da Procuradoria-Geral da República e do Supremo, como ocorreu na prisão do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) na semana passada.
Desde que foi eleito, no dia 1º de fevereiro deste ano, Eduardo Cunha demonstrou perfil diverso do PMDB, que é base aliada do governo, e fez questão de impor derrotas ao Planalto. Desde então, o peemedebista vem defendendo veementemente a ruptura de seu partido com o governo.
Para que seja autorizado o processo de impeachment na Câmara e siga para o Senado, são necessários os votos de dois terços do total de deputados (513) em plenário.
(Jornal do Brasil)
O anúncio será publicado nesta quinta-feira (3) no Diário Oficial legislativo. O pedido aceito é o protocolado pelos advogados Hélio Bicudo, Miguel Reale Junior e Janaína Paschoal e se baseia no relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), que reprovou as contas de 2014.
Durante a entrevista, o presidente da Câmara disse que a motivação não era política, mas de natureza técnica, baseada nas pedaladas fiscais do governo federal.
O Congresso Nacional, contudo, aprovava no momento da entrevista de Cunha a meta fiscal que permite fechar o ano de 2015 com déficit sem incorrer no crime de responsabilidade fiscal.
Também nesta quarta-feira, os três deputados petistas que têm assento no Conselho de Ética anunciaram mais cedo que votarão contra o peemedebista, que enfrenta no órgão processo de cassação de mandato por quebra de decoro parlamentar.
Fontes na Câmara afirmaram que Eduardo Cunha recebeu parlamentares da oposição logo após o anúncio do PT. Os deputados argumentaram que só restava ao presidente da Câmara anunciar a abertura, já que a derrota no Conselho de Ética poderia precipitar uma ação conjunta da Procuradoria-Geral da República e do Supremo, como ocorreu na prisão do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) na semana passada.
Desde que foi eleito, no dia 1º de fevereiro deste ano, Eduardo Cunha demonstrou perfil diverso do PMDB, que é base aliada do governo, e fez questão de impor derrotas ao Planalto. Desde então, o peemedebista vem defendendo veementemente a ruptura de seu partido com o governo.
Para que seja autorizado o processo de impeachment na Câmara e siga para o Senado, são necessários os votos de dois terços do total de deputados (513) em plenário.
(Jornal do Brasil)
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