Ator que interpretou Chaves e Chapolin morreu na sexta-feira (28/11)
O corpo do ator e escritor Roberto Goméz Bolaños, eternamente famoso por seus personagens Chaves e Chapolin Colorado, será velado no estádio Azteca neste domingo (30) em cerimônia pública. Desde ontem (28), familiares e amigos estão velando o corpo na sede da televisão Televisa.
O local poderá receber até 100 mil pessoas para a cerimônia de despedida, que será televisionada pela Televisa, no México, e pelo SBT. Bolaños morreu ontem, aos 85 anos, ao lado da família em Cancún.
As manifestações de carinho não param de chegar de todas as partes do mundo e até o presidente do México, Enrique Peña Neto, emitiu uma mensagem de condolências. Entre seus companheiros de programa, o ator Édgar Vivar (Senhor Barriga) disse "Roberto, não se vá, você permanece em meu coração e nos corações de todos aqueles a quem você levou alegria. Adeus ''Chavinho', até sempre".
Já a atriz Maria Antonia de lãs Nieves (Chiquinha) também emitiu uma mensagem agradecendo, mesmo que eles estivessem separados por um disputa judicial sobre os direitos dos personagens, "por ter feito tanta gente feliz e pelos maravilhosos momentos que compartilhamos no grupo".
Rubén Aguirre (Professor Girafales) também se disse "arrasado" com a notícia e desejou condolências aos filhos de Bolaños "que viu crescer". (ANSA)
Roberto nasceu na Cidade do México em 21 de fevereiro de 1929. Filho de Francisco Gomez Linares e Elsa Bolaños Cacho, foi o segundo de três irmãos. Sua mãe era secretária e teve que criar os três filhos sozinha, já que o marido morreu quando Roberto ainda era muito pequeno. Mesmo ausente, o pai, um pintor, foi uma figura importante para aproximar Bolaños da arte.
Entre 1960 e 1965, era o roteirista de dois shows considerados tops na televisão mexicana: 'Comicos y Cancione' e 'El Estudio de Pedro Vargas'. Nesta época, ganhou o apelido de "Chespirito" do diretor Agustín Delgado. Trata-se de uma versão castelhana do nome Shakespeare para "Shakespearito", já que Bolaños tinha grande aptidão para criar boas histórias.
Em 1968, assinou um contrato com a recém-formada rede Televisión Independiente de México, que lhe deu 30 minutos na programação, com total autonomia. Neste espaço, estreou como escritor e ator em 'Los Supergenios de la Mesa Cuadrada', onde conheceu o grupo que viria a acompanhá-lo durante os anos seguintes e que seria um marco da televisão mexicana: Ramon Valdez, Ruben Aguirre, Florinda Mesa, Carlos Villagran, Angelines Fernandez, Edgar Vivar e Maria Antonieta de las Nieves. Com o sucesso, em 1970, a emissora concedeu espaço de uma hora nas noites de segunda-feira.
No programa, chamado 'Chespirito', ele fez a estreia de seus dois personagens mais queridos e conhecidos ao redor do mundo, Chaves, do original em espanhol El Chavo del 8, e Chapolin Colorado, do original El Chapulín Colorado. Os personagens se tornaram tão populares que a rede promoveu, para cada um, uma série semanal de 30 minutos. As aventuras de Chaves foram exibidas originalmente de 1971 a 1992. Já o Chapolin foi originalmente exibido entre 1970 e 1979.
A dedicação aos seriados Chaves e Chapolin Colorado também rendeu um casamento para Bolaños. Após 27 anos trabalhando juntos, ele se casou, em 2004, com a atriz Florinda Meza, que interpretava a Dona Florinda. Ele tem seis filhos do primeiro casamento, mas nenhum com Florinda.
O sucesso na televisão levou-o ao cinema, onde teve êxito com filmes como 'El Chanfle', 'Don Ratón y Don Ratero' o 'El Charrito'. Em 1995, decidiu deixar as câmeras para dedicar-se ao teatro e ao seu trabalho como músico e escritor.
Bolaños ainda escreveu várias telenovelas, roteiros de cinema e um livro de poesia. Tornou-se mais ativo politicamente, fazendo campanha para determinados candidatos mexicanos e foi militante contra uma iniciativa para legalizar o aborto no México.
* Com informações do Portal Terra/JB
O corpo do ator e escritor Roberto Goméz Bolaños, eternamente famoso por seus personagens Chaves e Chapolin Colorado, será velado no estádio Azteca neste domingo (30) em cerimônia pública. Desde ontem (28), familiares e amigos estão velando o corpo na sede da televisão Televisa.
O local poderá receber até 100 mil pessoas para a cerimônia de despedida, que será televisionada pela Televisa, no México, e pelo SBT. Bolaños morreu ontem, aos 85 anos, ao lado da família em Cancún.
As manifestações de carinho não param de chegar de todas as partes do mundo e até o presidente do México, Enrique Peña Neto, emitiu uma mensagem de condolências. Entre seus companheiros de programa, o ator Édgar Vivar (Senhor Barriga) disse "Roberto, não se vá, você permanece em meu coração e nos corações de todos aqueles a quem você levou alegria. Adeus ''Chavinho', até sempre".
Já a atriz Maria Antonia de lãs Nieves (Chiquinha) também emitiu uma mensagem agradecendo, mesmo que eles estivessem separados por um disputa judicial sobre os direitos dos personagens, "por ter feito tanta gente feliz e pelos maravilhosos momentos que compartilhamos no grupo".
Rubén Aguirre (Professor Girafales) também se disse "arrasado" com a notícia e desejou condolências aos filhos de Bolaños "que viu crescer". (ANSA)
Roberto nasceu na Cidade do México em 21 de fevereiro de 1929. Filho de Francisco Gomez Linares e Elsa Bolaños Cacho, foi o segundo de três irmãos. Sua mãe era secretária e teve que criar os três filhos sozinha, já que o marido morreu quando Roberto ainda era muito pequeno. Mesmo ausente, o pai, um pintor, foi uma figura importante para aproximar Bolaños da arte.
Entre 1960 e 1965, era o roteirista de dois shows considerados tops na televisão mexicana: 'Comicos y Cancione' e 'El Estudio de Pedro Vargas'. Nesta época, ganhou o apelido de "Chespirito" do diretor Agustín Delgado. Trata-se de uma versão castelhana do nome Shakespeare para "Shakespearito", já que Bolaños tinha grande aptidão para criar boas histórias.
Em 1968, assinou um contrato com a recém-formada rede Televisión Independiente de México, que lhe deu 30 minutos na programação, com total autonomia. Neste espaço, estreou como escritor e ator em 'Los Supergenios de la Mesa Cuadrada', onde conheceu o grupo que viria a acompanhá-lo durante os anos seguintes e que seria um marco da televisão mexicana: Ramon Valdez, Ruben Aguirre, Florinda Mesa, Carlos Villagran, Angelines Fernandez, Edgar Vivar e Maria Antonieta de las Nieves. Com o sucesso, em 1970, a emissora concedeu espaço de uma hora nas noites de segunda-feira.
No programa, chamado 'Chespirito', ele fez a estreia de seus dois personagens mais queridos e conhecidos ao redor do mundo, Chaves, do original em espanhol El Chavo del 8, e Chapolin Colorado, do original El Chapulín Colorado. Os personagens se tornaram tão populares que a rede promoveu, para cada um, uma série semanal de 30 minutos. As aventuras de Chaves foram exibidas originalmente de 1971 a 1992. Já o Chapolin foi originalmente exibido entre 1970 e 1979.
A dedicação aos seriados Chaves e Chapolin Colorado também rendeu um casamento para Bolaños. Após 27 anos trabalhando juntos, ele se casou, em 2004, com a atriz Florinda Meza, que interpretava a Dona Florinda. Ele tem seis filhos do primeiro casamento, mas nenhum com Florinda.
O sucesso na televisão levou-o ao cinema, onde teve êxito com filmes como 'El Chanfle', 'Don Ratón y Don Ratero' o 'El Charrito'. Em 1995, decidiu deixar as câmeras para dedicar-se ao teatro e ao seu trabalho como músico e escritor.
Bolaños ainda escreveu várias telenovelas, roteiros de cinema e um livro de poesia. Tornou-se mais ativo politicamente, fazendo campanha para determinados candidatos mexicanos e foi militante contra uma iniciativa para legalizar o aborto no México.
* Com informações do Portal Terra/JB
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