Aeronaves roubadas no sudoeste do PA não têm permissão para voar

Por G1 PA, Belém

Segundo o Registro Aeronáutico Brasileiro (Rab), ambas estão com certificados de aeronavegabilidade suspensos, entre os motivos, porque os proprietários não apresentaram certificado de manutenção exigido.

Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) confirmou, na tarde desta segunda-feira (19), que as duas aeronaves roubadas entre os municípios de Itaituba e Jacareacanga, no sudoeste do Pará, não tinham permissão para voar.

De acordo com informações do Registro Aeronáutico Brasileiro (Rab), as duas estavam com certificados de aeronavegabilidade suspensos, entre os motivos, porque os proprietários não apresentaram certificado de manutenção exigido.

As aeronaves de pequeno porte, tipo Cessna 206 prefixos PR XAU e PT KAI, foram roubadas pela manhã de uma pista de pouso na localidade conhecida como Km 180, nas proximidades da rodovia Transamazônica. O caso foi registrado na Delegacia de Itaituba.

De acordo com a Polícia, um grupo armado com cerca de seis homens renderam os funcionários do ponto de apoio às aeronaves, que são de diferentes proprietários e eram usadas em frete para garimpos na região. Os funcionários foram amarrados e deixados no local. A Polícia trabalha com a possibilidade dos suspeitos serem estrangeiros.

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"Piroca", foragido da justiça, foi preso pela PM em Itaituba

Na tarde desta sexta feira (9) a PM chegou até o criminoso Jeovane Souza Costa, um dos integrantes da família "mole", sentenciado em agosto do ano passado a 19 anos de reclusão pela prática de homicídio em sessão do Tribunal do Júri realizado na comarca de Itaituba. O homicídio praticado em dezembro de 2014, por meio arma de fogo, vitimou Everton Silva Leonel, de 15 anos de idade, com três tiros, fato ocorrido na 22ª rua, bairro Piracanã, neste município. "Piroca" já cumpriu pena por porte ilegal de arma de fogo e diversas vezes foi preso sob acusação de roubo e formação de quadrilha, mas sempre consegue dar um jeitinho de ganhar a liberdade. Mas também não fica muito tempo fora das grades, sempre chama a atenção da polícia, especialmente em Itaituba, onde o Serviço Reservado da PM é muito atuante. Neste prisão, após o levantamento do serviço velado, o GTO se encarregou de botar as mão no foragido, que já retornou pro seu habitat, a cadeia.
Com "piroca" foi apreendida uma pistola 9mm, arma de porte restrito, que deve aumentar o período de cumprimento de pena, visto que ele já teve uma condenação de mais de 3 anos por esse tipo penal. Ele ainda é suspeito de envolvimento no roubo do IML de Itaituba, sendo um dos ladrões que teriam ficado com parte das as armas roubadas.  

≤≥ Blog RPI /rota policial de Itaituba

   

Na rota da soja, caos logístico continua, mas muda de lugar em 2018 na BR 163, entre Sinop e Itaituba

Raimundo Nonato Ferreira, 63 anos, caminhoneiro, espalha a soja em seu caminhão enquanto a colheitadeira carrega a caçamba à beira da BR-163 no município de Itaúba, interior de Mato Grosso.  Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADÃO

SINOP (MATO GROSSO) - São 7h30. No acostamento da BR-163, em Novo Progresso (PA), o tema de uma roda de conversa de um grupo de caminhoneiros nem é mais sobre a situação da rodovia. Eles tentam mudar de assunto. Todos carregam soja e quase se conformam em perder ao menos um dia no local. Passam horas e até dias em uma fila que, recentemente, chegou a 20 quilômetros. São vítimas do gargalo logístico que anualmente, pelo menos até agora, acontece na principal rota de escoamento de grãos no Norte do País.

No início do comboio, soldados do Exército controlam o fluxo e liberam entre 100 e 250 caminhões por vez. Não há uma frequência para que caminhões de soja sigam viagem. Carros, ônibus, caminhões com animais vivos e outros alimentos passam direto. "É uma vergonha. Um dia parado para passar esse trecho. Muita gente passa mal. E vamos encontrar problemas mais adiante", diz Aparecido Nunes.
Caminhoneiro há quase 40 anos, Nunes deixou Três Lagoas (MS) dia 5 de janeiro para "puxar" soja pela BR-163 no trecho crítico da rodovia, entre Sinop (MT) e o terminal de transbordo de grãos de Miritituba, município de Itaituba (PA). Ele e seus colegas buscam um frete que custa o dobro em relação a um trajeto semelhante em outras regiões, preço que se paga para enfrentar os desafios do percurso. Nessa viagem, Nunes tem a companhia de dois filhos, que encontraram o pai no meio do caminho e aproveitaram para "visitá-lo". http://economia.estadao.com.br/