Jornal do Brasil
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um discurso contundente neste 1º de Maio, durante ato da CUT, em São Paulo. Primeiro, mandou a imprensa olhar pro próprio rabo antes de fazer qualquer insinuação sobre BNDES. Neste fim de semana, a revista Época, da Globo, acusou o ex-presidente de ser "operador" de vantagens para a construtora Odebrecht, por conta de uma investigação aberta há apenas dez dias pelo Ministério Público.
Lula disse ainda que os barões da imprensa (como a família Marinho, que recentemente esteve envolvida em escândalos de sonegação fiscal), têm medo de sua volta em 2018.
"Vejo nas revistas brasileiras, que são um lixo, as insinuações. Eles querem pegar o Lula, mas me chama para a briga que eu gosto", afirmou, para as milhares de pessoas presentes ao ato, no Vale do Anhangabaú. "Quero dizer aqui, na frente das crianças: pega 10 jornalistas da Veja, da Época, e enfia um dentro do outro que não dá nem 10% da minha honestidade", completou.
Lula disse que está notando "todo santo dia, insinuações". "'Ah, lá na operação Lava Jato estão esperando que alguém cite o nome do Lula. Ah, estão tentando fazer com que os empresários citem o nome de Lula. Eu estou quietinho no meu lugar. Não me chame para a briga. Eu não tenho intenção de ser candidato a nada. Está aceita a convocação...Aos meus detratores: eu vou andar este país outra vez, e vou conversar com os desempregados, os camponeses, os empresários. Eu vou começar a desafiar aqueles que não se conformam com o resultado da democracia. Aqueles que, desde a vitória da Dilma, estão pregando a queda da Dilma”, afirmou.
O ex-presidente também criticou a proposta de que adolescentes a partir de 16 anos sejam tratados como adultos pelo Judiciário. Para ele, anos de negligência do Estado têm grande influência na delinquência juvenil. “É bem possível que muitos jovens cometam crimes. Agora é importante que a gente diga: qual o crime que o Estado brasileiro cometeu ao longo de 500 anos não dando a esses jovens a oportunidade de não estar no crime”, indagou.
Já o presidente da CUT, Vagner Freitas, defendeu a unidade da esquerda brasileira em torno do movimento "Pelos direitos, contra a direita".
Lula disse ainda que os barões da imprensa (como a família Marinho, que recentemente esteve envolvida em escândalos de sonegação fiscal), têm medo de sua volta em 2018.
"Vejo nas revistas brasileiras, que são um lixo, as insinuações. Eles querem pegar o Lula, mas me chama para a briga que eu gosto", afirmou, para as milhares de pessoas presentes ao ato, no Vale do Anhangabaú. "Quero dizer aqui, na frente das crianças: pega 10 jornalistas da Veja, da Época, e enfia um dentro do outro que não dá nem 10% da minha honestidade", completou.
Lula disse que está notando "todo santo dia, insinuações". "'Ah, lá na operação Lava Jato estão esperando que alguém cite o nome do Lula. Ah, estão tentando fazer com que os empresários citem o nome de Lula. Eu estou quietinho no meu lugar. Não me chame para a briga. Eu não tenho intenção de ser candidato a nada. Está aceita a convocação...Aos meus detratores: eu vou andar este país outra vez, e vou conversar com os desempregados, os camponeses, os empresários. Eu vou começar a desafiar aqueles que não se conformam com o resultado da democracia. Aqueles que, desde a vitória da Dilma, estão pregando a queda da Dilma”, afirmou.
O ex-presidente também criticou a proposta de que adolescentes a partir de 16 anos sejam tratados como adultos pelo Judiciário. Para ele, anos de negligência do Estado têm grande influência na delinquência juvenil. “É bem possível que muitos jovens cometam crimes. Agora é importante que a gente diga: qual o crime que o Estado brasileiro cometeu ao longo de 500 anos não dando a esses jovens a oportunidade de não estar no crime”, indagou.
Já o presidente da CUT, Vagner Freitas, defendeu a unidade da esquerda brasileira em torno do movimento "Pelos direitos, contra a direita".
Segundo ele, o movimento pretende criar um dia nacional de lutas em 29 de maio e organizar uma greve geral caso seja aprovado no senado o PL 4330.
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