O conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) Rodrigo Zerbone Loureiro disse hoje (2), durante audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado, que o cronograma de desligamento do sinal de TV analógico será alterado caso pelo menos 93% das residências não tenham acesso ao sinal digital, até novembro, quando está previsto o início da transição.
Zerbone descartou a possibilidade de haver um “apagão” da TV aberta por conta da transição. “Não vai haver apagão, até porque se por algum motivo em alguma dessas localidades não for alcançado o percentual [de 93%], o sinal [analógico] não será desligado até que ele seja atingido. Não existe possibilidade de ter apagão ou de muitas pessoas ficarem sem acesso à TV digital. A gente não trabalha com essa hipótese”, disse o representante da Anatel.
O presidente da Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel), Luiz Claudio Costa, no entanto, discorda da expectativa da Anatel e acredita que o apagão pode ocorrer. Durante a audiência que debateu a transição do sistema de TV analógico para o digital, ele disse que o país ainda não está preparado para o fim dessas transmissões. Segundo ele, a implementação do sinal digitalizado da forma como está programado poderá provocar um “apagão” da TV aberta.
O conselheiro da Anatel, no entanto, reiterou que a transição será gradual. “Em cada local a ser implementado o sinal digital será feita uma pesquisa algum tempo antes do desligamento [do sinal analógico], de forma que a gente consiga ver se foi atingido os 93% ou não. Isso [o desligamento] será progressivo, começando em Rio Verde [em Goiás] e terminando no final de 2018”, disse Zerbone.
Conforme o calendário estabelecido pelo governo, a primeira cidade a ter o sinal de TV totalmente digitalizado será Rio Verde, em Goiás, a partir de novembro deste ano. O desligamento, no entanto, será feito a partir de abril do ano que vem, no Distrito Federal e em mais 11 cidades do entorno da capital.
De acordo com o cronograma de transição, que vai até 2018, as emissoras de TV são obrigadas a veicular comerciais na programação local para alertar sobre a necessidade de adequação dos equipamentos para a mudança ao sinal digital.
Zerbone descartou a possibilidade de haver um “apagão” da TV aberta por conta da transição. “Não vai haver apagão, até porque se por algum motivo em alguma dessas localidades não for alcançado o percentual [de 93%], o sinal [analógico] não será desligado até que ele seja atingido. Não existe possibilidade de ter apagão ou de muitas pessoas ficarem sem acesso à TV digital. A gente não trabalha com essa hipótese”, disse o representante da Anatel.
O presidente da Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel), Luiz Claudio Costa, no entanto, discorda da expectativa da Anatel e acredita que o apagão pode ocorrer. Durante a audiência que debateu a transição do sistema de TV analógico para o digital, ele disse que o país ainda não está preparado para o fim dessas transmissões. Segundo ele, a implementação do sinal digitalizado da forma como está programado poderá provocar um “apagão” da TV aberta.
O conselheiro da Anatel, no entanto, reiterou que a transição será gradual. “Em cada local a ser implementado o sinal digital será feita uma pesquisa algum tempo antes do desligamento [do sinal analógico], de forma que a gente consiga ver se foi atingido os 93% ou não. Isso [o desligamento] será progressivo, começando em Rio Verde [em Goiás] e terminando no final de 2018”, disse Zerbone.
Conforme o calendário estabelecido pelo governo, a primeira cidade a ter o sinal de TV totalmente digitalizado será Rio Verde, em Goiás, a partir de novembro deste ano. O desligamento, no entanto, será feito a partir de abril do ano que vem, no Distrito Federal e em mais 11 cidades do entorno da capital.
De acordo com o cronograma de transição, que vai até 2018, as emissoras de TV são obrigadas a veicular comerciais na programação local para alertar sobre a necessidade de adequação dos equipamentos para a mudança ao sinal digital.
(Agência Brasil)
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