quinta-feira, 26 de junho de 2014

Buraco na Transamazônica provoca acidente fatal do sargento Cajado em Itaituba

Ao ser atendido em Santarém no Hospital Municipal constatou-se que estado de saúde do sargento Cajado é muito grave e a esperança era que durante a noite ele tivesse alguma reação que possibilitasse se fazer uma cirurgia para tentar salvar sua vida. 

A esperança continua, mas ainda não foi possível fazer intervenção cirúrgica e isso agrava a situação.

Os amigos estão torcendo que o quadro se reverta e ele possa vencer essa batalha tão difícil.
 
O acidente com o sargento da Polícia militar foi na rodovia transamazônica, próximo a décima oitava rua do bairro Bela vista. Antônio Ilson Rosa Cajado retornava para a residência dele após um dia de trabalho, quando ao bater em um buraco veio a capotar sua moto e ser jogado a alguns metros da moto.
No acidente ele sofreu traumatismo craniano de natureza grave. Ele deu entrada no HMI por volta das vinte horas, alguns minutos depois do acidente. No momento do acidente uma viatura da PM trafegava também na área onde ele se acidentou e deu os primeiros atendimentos, enquanto a viatura do Corpo de Bombeiros era acionada. O acidente foi por volta das vinte horas e somente as 04h50 ele foi transferido para Santarém. Logo que foi atendido pelo médico de plantão a Polícia Militar foi informada que ele tinha de ser retirado urgente para um centro com tratamento especializado pois aqui não havia nada a se fazer por ele e que quanto mais tempo demorasse menores seriam suas chances de sobreviver. A partir daí começou a luta pra se conseguir uma aeronave pra fazer a transferência do sargento. E mesmo com toda a boa vontade da dona e da filha da empresa Jotan não se conseguiu retirá-lo com rapidez. Somente às 04h50 chegou um avião de Manaus para fazer o transporte, mas isso depois de muita correria em busca dessa transferência. E diga-se que algumas pessoas que apareceram em uma reportagem da TV como se tivessem ajudado de forma prestativa fizeram foi tentar desestimular dizendo que não era possível a transferência. Mesmo após se conseguir o avião um funcionário do HMI que deu entrevista falando que tudo estava sendo providenciado, disse que mesmo se conseguindo o avião, não poderia haver a transferência porque o aeroporto estaria fechado, e diga-se de passagem que ele não teve nenhuma participação na vinda do avião. E foi informado a ele que o aeroporto de Santarém teve o horário de funcionamento estendido com um simples telefonema do piloto, por que em Itaituba seria impossível de fazer o mesmo? Lamentável a postura do cidadão, que diante de uma situação de vida ou morte de uma pessoa se mostrava insensível e parecia que teria que tirar dinheiro do seu bolso para pagar alguma coisa.
 
 
 
 
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