As contas de energia elétrica que estão sendo recebidas pelos consumidores paraenses neste final de mês de agosto, estão bem mais caras.
A exemplo de anos anteriores, o reajuste para este ano em todo o estado, em vigor desde o dia 07/08/2013, também foi segmentado. Para os consumidores residenciais de baixa tensão, o reajuste médio será de 11,52% e para o grandes consumidores será em média de 4,38%.
O reajuste de 11,52% para os consumidores residenciais que começa a ser cobrado neste mês, foi de quase duas vezes a inflação calculada para os últimos 12 meses em torno de 6,50%.
Segundo estudos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), este reajuste é o 14º na tarifa de energia elétrica dos paraenses.
Ainda de acordo com o Dieese, a elevação acumulada nas contas de energia para o consumidor residencial paraense, desde a privatização, em julho de 1998, até agora, já chega a aproximadamente 285%. Para os grandes consumidores, o reajuste acumulado no mesmo período também é expressivo.
Segundo o estudo, somente nos últimos 11 anos, o reajuste médio para o setor comercial e industrial no Pará, já acumula um total de cerca de 165%, assim distribuídos: em 2003 (reajuste de 29,65%); 2004 (11,98%); 2005 (14,78%); 2006 (7,20%); 2007 a redução variou entre 6,56% a 11,10%; 2008 (16,95%); 2009 (4,24%); 2010 (10,47%). Em 2011, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) não autorizou reajuste, mas sim uma prorrogação dos percentuais autorizados em 2010 (10,47%); em 2012 o reajuste chegou a 14,90% e para este ano o reajuste autorizado foi de 4,36%.
Com esses dados, a população deverá sofrer novamente um duplo impacto, o primeiro pelo próprio reajuste da tarifa nas contas residenciais bem acima da inflação e o segundo pela inflação.
(DOL com informações do Dieese)
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