As ações do grupo alemão Volkswagen chegaram a cair 20% nesta segunda-feira (21/9) na Bolsa de Frankfurt depois de ter vindo à tona na sexta-feira (18/9) que a empresa instalou em modelos a diesel um dispositivo para burlar os controles de poluição da agência dos EUA responsável pela proteção ambiental (EPA, sigla em Inglês).
As informações são do jornal El País.
Segundo o jornal espanhol, as ações da Volkswagen abriram o pregão com uma queda de 13%, o que se agravou nos estágios iniciais da manhã. Suas ações no índice Dax, que reúne as 30 maiores empresas alemãs foram negociadas a 130 euros, 162 a menos do fechamento de sexta-feira.
O presidente da empresa, Martin Winterkorn, admitiu os fatos em uma aparição no Frankfurt Auto Show na sexta-feira. "Pessoalmente, lamento profundamente ter desapontado os nossos clientes e o público", disse ele.
De acordo com o El País, a empresa também terá de pagar uma multa de até US $ 37.500 por veículo, o que poderia acarretar em um desembolso recorde de 18 bilhões de dólares (16 bilhões de euros), caso não cheguem a um acordo com as autoridades norte-americanas. Nenhuma empresa alemã pagou uma remuneração tão elevada até agora.
Diversas corretoras recomendaram a venda das ações após a notícia de manipulação dos carros, e a revista alemã Magazinr disse nesta segunda-feira que, como resultado do escândalo, a Volkswagen considera suspender a comercialização de modelos a diesel nos Estados Unidos.
Segundo o jornal, o governo alemão pediu segunda-feira às montadoras que forneçam informações com o objetivo de verificar se foi feito na Alemanha o mesmo que nos Estados Unidos. "Esperamos que os fabricantes forneçam informações confiáveis ??à autoridade competente para verificar se tem havido manipulações na Alemanha ou na Europa", disse o porta-voz Andreas Kübler do Ministério do Meio Ambiente. O porta-voz do Ministério dos Transportes havia dito horas antes não descartava a possibilidade de a Volkswagen ter práticas semelhantes em outros países europeus.
Como funciona a fraude
Autoridades americanas revelaram na sexta-feira que a Volkswagen teria implantado em 482 mil veículos vendidos nos Estados Unidos um sistema capaz de detectar quando eles estão sendo submetidos a testes sobre as emissões de gases poluentes. Este sistema tem um mecanismo interno de limitação de gases poluentes permitindo que o veículo passa no teste.
Depois de concluído os testes, o mecanismo antipoluição do veículo é desativado e gases poluentes são lançados na atmosfera, incluindo o dióxido de nitrogênio, associado a doenças respiratórias graves, como asma. O escândalo não só afeta a imagem do grupo alemão, como também poderá gerar uma multa milionária de até 18 bilhões de dólares.
A empresa manipulou o programa de computador instalado em 500 mil modelos a diesel da Volkswagen e da marca Audi, que foram vendidos entre 2008 e 2015. Os modelos são as versões de quatro cilindros do Jetta, Beetle, Golf e Audi 3 Passat. De acordo com um comunicado divulgado pela agência, esses modelos emitem 40 vezes mais poluentes do que o permitido. "É uma violação muito grave, é ilegal e uma ameaça para a saúde", disse o regulador.
No primeiro semestre deste ano, a Volkswagen ultrapassou a Toyota como fabricante do mundo, com 5,04 milhões de veículos vendidos no mundo. Em 2014 a empresa alemã vendeu 10,14 milhões de carros.
As informações são do jornal El País.
Segundo o jornal espanhol, as ações da Volkswagen abriram o pregão com uma queda de 13%, o que se agravou nos estágios iniciais da manhã. Suas ações no índice Dax, que reúne as 30 maiores empresas alemãs foram negociadas a 130 euros, 162 a menos do fechamento de sexta-feira.
O presidente da empresa, Martin Winterkorn, admitiu os fatos em uma aparição no Frankfurt Auto Show na sexta-feira. "Pessoalmente, lamento profundamente ter desapontado os nossos clientes e o público", disse ele.
De acordo com o El País, a empresa também terá de pagar uma multa de até US $ 37.500 por veículo, o que poderia acarretar em um desembolso recorde de 18 bilhões de dólares (16 bilhões de euros), caso não cheguem a um acordo com as autoridades norte-americanas. Nenhuma empresa alemã pagou uma remuneração tão elevada até agora.
Diversas corretoras recomendaram a venda das ações após a notícia de manipulação dos carros, e a revista alemã Magazinr disse nesta segunda-feira que, como resultado do escândalo, a Volkswagen considera suspender a comercialização de modelos a diesel nos Estados Unidos.
Segundo o jornal, o governo alemão pediu segunda-feira às montadoras que forneçam informações com o objetivo de verificar se foi feito na Alemanha o mesmo que nos Estados Unidos. "Esperamos que os fabricantes forneçam informações confiáveis ??à autoridade competente para verificar se tem havido manipulações na Alemanha ou na Europa", disse o porta-voz Andreas Kübler do Ministério do Meio Ambiente. O porta-voz do Ministério dos Transportes havia dito horas antes não descartava a possibilidade de a Volkswagen ter práticas semelhantes em outros países europeus.
Como funciona a fraude
Autoridades americanas revelaram na sexta-feira que a Volkswagen teria implantado em 482 mil veículos vendidos nos Estados Unidos um sistema capaz de detectar quando eles estão sendo submetidos a testes sobre as emissões de gases poluentes. Este sistema tem um mecanismo interno de limitação de gases poluentes permitindo que o veículo passa no teste.
Depois de concluído os testes, o mecanismo antipoluição do veículo é desativado e gases poluentes são lançados na atmosfera, incluindo o dióxido de nitrogênio, associado a doenças respiratórias graves, como asma. O escândalo não só afeta a imagem do grupo alemão, como também poderá gerar uma multa milionária de até 18 bilhões de dólares.
A empresa manipulou o programa de computador instalado em 500 mil modelos a diesel da Volkswagen e da marca Audi, que foram vendidos entre 2008 e 2015. Os modelos são as versões de quatro cilindros do Jetta, Beetle, Golf e Audi 3 Passat. De acordo com um comunicado divulgado pela agência, esses modelos emitem 40 vezes mais poluentes do que o permitido. "É uma violação muito grave, é ilegal e uma ameaça para a saúde", disse o regulador.
No primeiro semestre deste ano, a Volkswagen ultrapassou a Toyota como fabricante do mundo, com 5,04 milhões de veículos vendidos no mundo. Em 2014 a empresa alemã vendeu 10,14 milhões de carros.
(Jornal do Brasil)
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