Em reunião na tarde desta segunda-feira (28) na
casa do presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB-AL), o vice-presidente da República, Michel Temer, decidiu, em conjunto com Renan e com o senador Eunício Oliveira (CE) declarar a ruptura do PMDB com o governo nesta terça-feira (29) por aclamação, e não por contagem de votos.
A estratégia foi decidida há pouco com o objetivo de evitar a exposição dos rachas no partido. A decisão também preserva Michel Temer, que é presidente nacional do partido. Na avaliação dos caciques, a autoridade de Temer não fica vulnerável, caso o resultado seja mais favorável para o governo do que o esperado pelos que defendem o desembarque. Também para evitar exposição, já que é vice-presidente da República, Temer não comparecerá à reunião do Diretório Nacional desta terça.
Na sequência do desembarque, o combinado entre os caciques peemedebistas é que o partido entregue os sete ministérios que ocupa no governo. A medida não contempla a vontade dos ministros peemedebistas de permanecer nas respectivas pastas. Entre os líderes, ficou esclarecido que ministros não têm ingerência na decisão, mas apenas acatam as ordens do partido. Na tarde desta segunda-feira, o ministro do Turismo, Henrique Alves, foi o primeiro a entregar o cargo, em carta à presidente Dilma Rousseff.
Ficou acertado, ainda, que o PMDB do Senado, que vinha se mostrando como um dos setores mais fiéis do partido ao governo da presidente Dilma, vai acatar a decisão da maioria nesta terça. Renan Calheiros era visto como a esperança para arquivamento do processo de impeachment de Dilma, caso ele seja aprovado na Câmara dos Deputados.
(Jornal do Brasil)
casa do presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB-AL), o vice-presidente da República, Michel Temer, decidiu, em conjunto com Renan e com o senador Eunício Oliveira (CE) declarar a ruptura do PMDB com o governo nesta terça-feira (29) por aclamação, e não por contagem de votos.
A estratégia foi decidida há pouco com o objetivo de evitar a exposição dos rachas no partido. A decisão também preserva Michel Temer, que é presidente nacional do partido. Na avaliação dos caciques, a autoridade de Temer não fica vulnerável, caso o resultado seja mais favorável para o governo do que o esperado pelos que defendem o desembarque. Também para evitar exposição, já que é vice-presidente da República, Temer não comparecerá à reunião do Diretório Nacional desta terça.
Na sequência do desembarque, o combinado entre os caciques peemedebistas é que o partido entregue os sete ministérios que ocupa no governo. A medida não contempla a vontade dos ministros peemedebistas de permanecer nas respectivas pastas. Entre os líderes, ficou esclarecido que ministros não têm ingerência na decisão, mas apenas acatam as ordens do partido. Na tarde desta segunda-feira, o ministro do Turismo, Henrique Alves, foi o primeiro a entregar o cargo, em carta à presidente Dilma Rousseff.
Ficou acertado, ainda, que o PMDB do Senado, que vinha se mostrando como um dos setores mais fiéis do partido ao governo da presidente Dilma, vai acatar a decisão da maioria nesta terça. Renan Calheiros era visto como a esperança para arquivamento do processo de impeachment de Dilma, caso ele seja aprovado na Câmara dos Deputados.
(Jornal do Brasil)
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