sábado, 14 de outubro de 2017

Após morte de policial, clima de pânico toma conta de Curuçá

O município de Curuçá, no nordeste paraense, vive momentos de tensão com as buscas pelos envolvidos no assassinato do sargento da PM Antônio Carlos Magalhães, morto durante troca de tiros com suspeitos de assaltar uma agência do Banco do Brasil no município. Reforços policiais estão na cidade para ajudar na  busca pelos envolvidos, e a população teme que novos conflitos ocorram.


Antônio Carlos integrava a Companhia Independente de Operações Especiais (CIOE), e havia ido com uma equipe a uma área de mata realizar uma busca quando foi recebido a tiros. Antônio morreu no local, e outros dois policiais ficaram feridos.
Guarnições da Polícia Militar, através do 5° batalhão, além de policiais do Grupamento Tático Operacional de Castanhal, da Rotam e do COE foram até o município para realizar as buscas pelos autores dos disparos. Policiais civis de Castanhal também se deslocaram ao município para ajudar nas investigações.

Pelas redes sociais, moradores do município compartilharam mensagens temendo que a ação possa resultar em novas trocas de tiro. A população chegou a falar sobre "toques de recolher" e pedidos para a população não colocar veículos nas ruas, para evitar transtornos.

Antônio Carlos tinha 47 anos, com os últimos 24 na Polícia Militar. Atualmente, integrava o efetivo da Companhia Independente de Operações Especiais (CIOE), sediado em Belém.
Outros dois policiais, o cabo Robenilson e o soldado Doromario, ficaram feridos e foram levados para a UPA de Castanhal.
(DOL)
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