Policiais militares de diversos municípios do Pará continuam aquartelados nesta segunda-feira (7), dando força ao movimento iniciado pelos policiais do 6° Batalhão da PM, em Ananindeua, que reivindica o reajuste salarial igualitário entre os praças e os oficiais da corporação. Em Paragominas, no sudeste paraense, os policiais do 19° BPM completam quatro dias aquartelados, afirmando que não há possibilidade de retorno enquanto não houver acordo com o governo. Segundo os policiais, a população apoia o movimento, mas está preocupada com a criminalidade na cidade, que é considerada violenta. Em Castanhal, os familiares dos policiais armaram barracas para impedir a saída de viaturas do quartel. (Foto: Reprodução/ Facebook) Os policiais do 15° BPM, em Itaituba, também decidiram continuar dentro do quartel. Durante a manhã de hoje, alguns oficiais tentaram retirar as viatura para realizarem rondas no município, mas familiares dos policiais montaram uma barreira no portão do quartel e impediu a saída dos veículos. Os praças do 13° BPM, em Tucuruí, também continuaram sem realizar ronda ostensiva. No domingo (6), os policiais haviam realizado uma carreata em apoio ao movimento e, nesta segunda-feira, continuaram parados. Um policial militar do município chegou a sofrer uma tentativa de homicídio na madrugada de hoje durante um assalto, mas durante troca de tiros, o criminoso acabou sendo morto. Policiais de Novo Progresso, Araguaia, Marabá, Tucumã, Capanema, Castanhal, Xinguara, Ourilândia do Norte, entre outros locais, também aderiram ao movimento e suspenderam o policiamento nos municípios. Em Capanema, familiares dos policiais realizaram uma carreata apoiando o movimento. (Foto: Reprodução/Facebook) No oeste paraense, os praças de Santarém continuam aquartelados, no movimento iniciado na sexta-feira (4). Sem os policiais, diversos localidades da região, que são atendidas pelo mesmo batalhão, registraram aumento no índice de criminalidade. No próprio município de Santarém, uma briga entre gangues acabou ocorrendo dentro de um hospital do município, após um dos grupos entrar no local para tentar assassinar membros da gangue rival que estavam hospitalizados. Policiais de Araguaia também aderiram ao movimento. O Batalhão da PM no município segue de portas fechadas. (Foto: Divulgação) Em Belém, os policiais continuam aquartelados e afirmam que deverão continuar mobilizados até terem uma resposta positiva do Governo. (Gustavo Dutra/DOL com informações da Rádio Clube)
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