SÉRGIO RANGEL
DO RIO
O presidente do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), Flávio Zveiter, negou no final da tarde desta quinta-feira o pedido do Vasco de impugnação da goleada imposta pelo Atlético-PR, por 5 a 1, no domingo, em Joinville (SC). Com a decisão, o caso não irá a julgamento na próxima semana. Mantida a decisão, o Flamengo não corre risco de cair mesmo se perder os pontos por ter utilizado o lateral André Santos de forma irregular (entenda mais abaixo).
Na quarta, o clube carioca havia pedido a impugnação da partida alegando que o Regulamento Geral das Competições da CBF foi desrespeitado. No domingo, a partida foi interrompida por 73 minutos após torcedores dos dois clubes brigarem nas arquibancadas do estádio catarinense.
Enquete: Clubes devem ser punidos pela violência de seus torcedores?
Segundo o artigo 19 do regulamento da CBF, o árbitro poderia suspender a partida depois de uma hora de interrupção, o que acabou não acontecendo.
Ao negar o pedido do Vasco nesta quinta, Zveiter citou o artigo 18 do mesmo regulamento, que afirma que o "árbitro é a única autoridade", e disse que o Vasco não apresentou nenhuma "prova inequívoca" que o juiz Ricardo Marques Ribeiro (MG) infringiu as regras do jogo
No documento entregue na quarta, o Vasco argumenta que o time não tinha condições de voltar a campo, mas foi ameaçado pelo árbitro. De acordo com os vascaínos, o juiz foi pressionado por dirigentes do Atlético-PR e representantes da CBF.
O Vasco queria impugnar a partida para conseguir mais três pontos na tabela, que o tiraria da zona de rebaixamento.
Na ocasião, o Vasco foi goleado pelos paranaenses por 5 a 1. No momento da confusão, aos 17min do primeiro tempo, os cariocas perdiam por 1 a 0.
O clube carioca poderá recorrer até a próxima semana.
Editoria de Arte / Folhapress | ||
Vasco promete ir à Justiça nesta quarta para anular jogo contra Atlético-PR
Geraldo Bubniak/Fotoarena/Folhapress
Os advogados do Vasco prometem entrar nesta quarta-feira na Justiça desportiva para anular o jogo no qual perdeu por 5 a 1 do Atlético-PR, no último domingo, em Joinville, em Santa Catarina.
O clube carioca alega que o árbitro Ricardo Marques Ribeiro (MG) desrespeitou o Regulamento Geral das Competições da CBF.
De acordo com o artigo 19 do regulamento, "a partida interrompida poderá ser suspensa se não cessarem os motivos que deram causa à interrupção, no prazo de 30 minutos, prorrogável para mais 30 minutos".
No domingo, a partida foi interrompida por 73 minutos após torcedores dos dois clubes brigarem nas arquibancadas do estádio catarinense. Quando o jogo foi interrompido, os paranaenses venciam por 1 a 0.
A derrota de domingo, em jogo válido pela 38ª rodada, rebaixou o Vasco para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro.
Caso consigam anular a partida, os advogados do Vasco vão tentar receber os três pontos. Com 44 pontos no torneio, os cariocas precisariam de três pontos para deixar a zona de rebaixamento.
Na sexta-feira, o Atlético-PR e o Vasco serão julgados no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) por causa da briga dos torcedores. O clube paranaense pode ser condenado a jogar com os portões fechados por 20 partidas e o Vasco, por dez jogos.
Será a maior vergonha da Terra se o Vasco escapar da 2ª divisão, disse o diretor do Criciúma.
O diretor jurídico do Criciúma, Albert Ville, se mostrou indignado com a possibilidade de o Vasco ganhar nos tribunais os três pontos da partida contra o Atlético-PR. Em campo, a equipe carioca perdeu por 5 a 1 e foi rebaixada.
Como o jogo entre Vasco e Atlético-PR foi interrompido por mais de uma hora no primeiro tempo após a briga dos torcedores, o clube carioca estuda ir ao STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) para pedir a anulação dessa partida.
O Campeonato Brasileiro terminou com o Vasco na 18ª colocação, com 44 pontos. O Criciúma foi o primeiro time a ficar fora da zona da degola, com 46 pontos.
Se o time carioca ganhar os três pontos da partida contra o Atlético-PR nos tribunais, ele escapará do rebaixamento e fará com que o Criciúma seja rebaixado.
"Se isso acontecer, vai ser a maior vergonha da face da Terra. A pergunta é muito simples: por que o Vasco voltou a jogar?", questionou o diretor jurídico do Criciúma.
Ele declarou que se o Vasco ganhar os três pontos, o Criciúma será extremamente prejudicado.
"Seria a primeira vez na história que um clube seria beneficiado por um vandalismo da própria torcida, além, logicamente, da torcida do Atlético-PR. Seria ridículo", afirmou. Ville.
Ele disse que o tempo das "viradas de mesas" no futebol brasileiro já passou.
"E ainda tem o risco de uma enxurrada de ações na Justiça comum paralisando o campeonato do ano que vem, o que seria uma vergonha num ano de Copa do Mundo."
fonte: folha de S Paulo
Nenhum comentário:
Postar um comentário
colabore: envie seu comentario para o blog