(Foto: Bruno Carachesti/Diário do Pará) |
Além de toda a região metropolitana de Belém, o sindicato garante que a paralisação atinge as principais cidades de todas as regiões do estado, como Santarém, Marabá,Altamira, Itaituba, Parauapebas, Redenção, Abaetetuba, Bragança, Castanhal e mais de 50 municípios. Os policiais exigem o cumprimento da carga de 44 horas semanais, melhores condições de trabalho, pagamento antecipado das diárias, isonomia entre nível médio e superior, gratificação de escolaridade (nível superior), progressões funcionais e incorporação do abono salarial.
“Nós continuamos abertos ao diálogo”, disse Teixeira. Prova disso é que, segundo ele, na manhã de ontem, 25 representantes do Sindpol e o deputado estadual psolista Edmilson Rodrigues foram até o Ministério Público Estadual (MPE) pedir ao procurador-geral de Justiça, Marco Antônio das Neves, a mediação do órgão nas negociações entre os policiais e o governo.
Durante a audiência com Neves, os diretores do sindicato entregaram cópias dos documentos com a pauta de reivindicações e ofícios encaminhados no decorrer do ano à Secretaria Estadual de Administração (Sead) solicitando abertura de negociação, bem como cópia do ofício endereçado ao Tribunal de Justiça sobre a deflagração da greve a partir desta terça-feira.
Neves manifestou aos diretores do Sindpol a preocupação dele com a segurança pública da sociedade e com as consequências da deflagração da greve. “É preciso resguardar os direitos de todos, por isso o Ministério Público do Estado vai acompanhar esse processo e fazer a mediação”, anunciou o chefe do MPE.
A promotora de Justiça Maria da Penha Araújo, que acompanhou a reunião, destacou que dentro da extensa pauta apresentada o Ministério Público fará uma análise de quais questões poderá atuar. O deputado Edmilson Rodrigues falou de vários itens da pauta de reivindicações e a importância do Ministério Público dialogar com a classe e governo. “O papel do MP na greve dos trabalhadores da educação foi importante”, destacou. “O Ministério Público atuará na busca de uma solução que evite prejuízos à sociedade”, completou Neves.
Indagado por que a greve, decidida no dia 19, só começou ontem, o diretor do Sindpol, José Pimentel, explicou que a entidade precisava cumprir algumas normas estabelecidas em lei, como a comunicação ao Judiciário sobre o posicionamento tomado, avisar à população em geral, além de mobilizar toda a categoria em outros municípios.
(Diário do Pará)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
colabore: envie seu comentario para o blog